"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém" Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios

"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém [...]". (Carta do Apóstolo Paulo aos cristãos. Coríntios 6:12) Tudo posso, tudo quero, mas eu devo? Quero, mas não posso. Até posso, se burlar a regra; mas eu devo? Segundo o filósofo Mário Sérgio Cortella, ética é o conjunto de valores e princípios que [todos] usamos para definir as três grandes questões da vida, que são: QUERO, DEVO, POSSO. Tem coisas que eu quero, mas não posso. Tem coisas que eu posso, mas não devo. Tem coisas que eu devo, mas não quero. Cortella complementa "Quando temos paz de espírito? Temos paz de espírito quando aquilo que queremos é o que podemos e é o que devemos." (Cortella, 2009). Imagem Toscana, Itália.































quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Platão e o Conhecimento Inato


Segundo Platão, conhecer é recordar verdades que já existem em nós - teoria que pode ser atestada sempre que nos deixamos guiar pela voz do inconsciente.
Paulo Urban*

"Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você."
Essa máxima, extraída do livro Ilusões, de Richard Bach, sintetiza o inatismo de Platão, doutrina filosófica segundo a qual aprendemos devido a um processo natural de descobertas, capaz de desentranhar conhecimentos racionais e idéias verdadeiras que se encontram, a priori, latentes, guardados em nosso mundo interior.
Platão nasceu em 428-7 a.C., na cidade-estado de Atenas, onde viveu a época de seu apogeu político. Por volta dos 40 anos, o mais importante discípulo de Sócrates fundou sua Academia, dirigindo-a até o fim de seus dias, em 348-7 a.C. Um de seus célebres pupilos foi Aristóteles, que aos 18 anos ingressou na Academia, bebendo da fonte platônica durante as últimas duas décadas de vida de seu mestre. A Academia estenderia seu funcionamento por 900 anos, até hoje a mais longa existência registrada na história das instituições educacionais do Ocidente.
Nascido em berço abastado, numa família que detinha importantes relacionamentos políticos, Platão, após cumprir o serviço militar, pôde aventurar-se pela Magna Grécia. Além de conhecer Euclides em Megara e estudar a matemática de Teodoro em Cirene, estendeu viagem ao Egito, inspirado pelos passos esotéricos de Pitágoras. Ao retornar a Atenas, já tendo escolhido o caminho da ascese espiritual, dedicou-se à poesia, ao teatro e à leitura dos textos clássicos. Aproximou-se dos filósofos e, aos 25 anos, conheceu Sócrates. Acercou-se dele intensamente e com profunda admiração, permitindo que em seu espírito se processasse uma revolução completa ao longo dos três anos seguintes, os quais antecederam a condenação de Sócrates à morte por cicuta.
Platão recebeu notável influência dos grandes pensadores de sua época e soube sintetizar magistralmente suas doutrinas num sistema próprio de compreensão do homem e do universo. De Pitágoras herdou, por exemplo, a vocação para a pedagogia, o amor pela matemática e pela música, assim como o caráter transcendente de sua teoria das idéias e os alicerces órficos de sua filosofia, caso da crença na imortalidade da alma, na metempsicose (teoria que aceita a passagem da alma de um corpo para o outro) e na existência do outro mundo.
De Heráclito aceitou a idéia de que tudo é mudança nesta vida, ao menos neste "mundo sensível" em que vivemos, cercados de ilusões e aparências da verdade, onde nada é permanente. De Parmênides assimilou a crença numa realidade perene e atemporal. Platão situou essa realidade em seu "mundo inteligível", distinto deste, compreendendo que, para além das realidades ilusórias, a alma (o ser) é una, imutável e permanente.
De Sócrates absorveu o costume de refletir sobre o homem e seus problemas éticos, e apreendeu uma conduta impecável. Dele ainda recebeu a maiêutica (arte de dar à luz a verdade por meio de seguidas perguntas), instrumento valioso para a tese do inatismo. Tal teoria, de que todo conhecimento é reminiscência, assumiu melhores passagens em dois de seus 29 livros: Fédon e Mênon. Neste último diálogo, Sócrates, personagem central do livro, interpela um jovem escravo sem estudos e se põe a fazer-lhe perguntas de crescente complexidade sobre geometria. Por meio de questões precisas, o filósofo extrai respostas claras do rapaz, que consegue espontaneamente resolver um cálculo de área, razoavelmente difícil para alguém ignorante. Ou seja, conforme Sócrates vai dialogando com o escravo no sentido de fazê-lo raciocinar corretamente, as verdades matemáticas vão surgindo na sua mente. Tanto no Fédon quanto no Mênon, chega-se à conclusão de que o conhecimento da alma provém de existências anteriores.
Na República (Livro X), Platão procura fundamentar a teoria da reminiscência por meio da alegoria de Er, um pastor da Panfília que, morto em batalha, após dez dias é encontrado com seu corpo intacto entre centenas de cadáveres putrefatos. Levado para casa a fim de que se cumprissem os ritos funerários, já estendido sobre a pira de cremação, no décimo segundo dia após sua morte, Er acorda, levanta-se e põe-se a narrar o que viu no além. O pastor havia estado entre os juízes que separavam as almas boas das ruins, dando-lhes as sentenças conforme haviam vivido seus dias encarnados.
Er estivera entre almas de sábios, heróis, antepassados e amigos. Os juízes o haviam escolhido para que, vendo e ouvindo tudo o que ali se passava, pudesse retornar à Terra e contar aos homens o destino que nos reserva o além. Er aprende que as almas renascem indefinidamente para purificar-se de seus erros passados até que não mais precisem reencarnar, quando então passam a residir na eternidade. Compreende ainda que a morte, mero intervalo entre as existências terrenas, é o período em que as almas podem contemplar o conhecimento verdadeiro e ao menos vislumbrar o mundo perfeito das idéias, proposto pela teoria de Platão. Antes de regressarem à nova encarnação, porém, cabe às almas escolherem o que desejam experimentar entre uma infinidade de sortes ou modelos de vida, que lhes são apresentados por Láquesis, uma das três deusas do destino. Há vidas de rei, de guerreiro, de artista, de escravo etc., todas à disposição para que sejam tomadas conforme as necessidades compensatórias do futuro aprendizado.
As almas devem ainda escolher seu próximo sexo e local de nascimento, e se querem retornar feito mineral, vegetal, animal ou ser humano. Em seu caminho de volta, porém, elas atravessam vasta planície desértica, sob calor abrasador, que as força beber das águas de Lethé ("esquecimento" em grego), o rio da despreocupação. Quanto mais bebem, mais esquecem suas vidas anteriores, até que sejam encaminhadas ao local escolhido para o novo nascimento.
Platão se vale dessa metáfora (que até hoje influencia o kardecismo, o rosacrucionismo e várias outras correntes religiosas) para explicar como o conhecimento pode preexistir de modo latente em nossas almas, fadados que estamos a viver esquecidos de nosso caráter divino e das verdades puras contempladas.
Concordamos, porém, com Bertrand Russel (1872-1970), que diz que o argumento platônico de nada vale se aplicado ao conhecimento empírico. O rapaz escravo não saberia "recordar" - nem mesmo com ajuda da indução de Sócrates - quando se deu, por exemplo, a construção das pirâmides, ou o cerco à Tróia. Contra a teoria da reminiscência, considere-se ainda qualquer descoberta no campo científico, como a disseminação de doenças por meio de microorganismos atestada pelas experiências de Pasteur. Um completo ignorante dificilmente chegaria a essas conclusões se levado a pensar no problema pelo método de perguntas e respostas.
Somente o conhecimento que se denomina apriorístico, inato - como as intuições lógicas e matemáticas -, é que pode existir dentro de nós sem qualquer prévia experiência. De fato, o conhecimento a priori é o único que Platão admite como verdadeiro, além das revelações místicas às quais nossas almas estão sempre sujeitas.
Independentemente da crença na reencarnação professada pelo filósofo, podemos indagar: de onde teria vindo o saber do escravo se este não tivesse nascido já dotado dos princípios da racionalidade? O inatismo de Platão aqui se atesta: conhecer é recordar a verdade que já trazemos em nós, inerente ao aparato racional e intuitivo de que somos desde o nascimento dotados. Nesse sentido, aprender é mesmo descobrir o que já sabemos.
Aos defensores do inatismo, como vimos, contrapõem-se os empiristas, que afirmam que a verdade e a razão só podem ser adquiridas por meio da experiência. O empirismo entende a razão como uma "folha em branco", ou uma tábua rasa, sobre a qual vão sendo gravadas as experiências de vida que agregam conteúdo a nosso saber. Freud, por exemplo, enxergava dessa forma nosso mundo inconsciente. A essa visão reducionista da psicanálise contrapôs-se Jung, para quem o inconsciente não é somente dinâmico, mas dotado de autonomia própria, estando ligado à fonte original do saber inconsciente universal. Sendo assim, ele é capaz de nos antecipar verdades que em tempo oportuno se tornarão conscientes, ou de nos levar a passar por experiências significativas, necessárias à nossa evolução pessoal, que Jung chamou de "sincronicidades". Portanto, no que se refere à sua maneira de compreender o psiquismo, poderíamos dizer que a psicologia analítica é de natureza iminentemente platônica, já que valoriza as percepções intuitivas em detrimento do saber estritamente racional.
Cumpre lembrar que a história das descobertas (mesmo as científicas) está repleta de casos assim. O químico Friedrich Kekulé, por exemplo, adormeceu em frente de sua lareira, sonhou com uma serpente que mordia o próprio rabo e despertou com a exata noção de que o anel de benzeno tinha estrutura espacial hexagonal fechada em si mesma, o que lhe resolveu um problema que o atormentava havia anos. Famosa também é a história do físico Isaac Newton, que teria derivado a equação da gravitação universal num insight que lhe ocorreu ao observar a queda de maçãs maduras no pomar de Woolsthorpe, onde ele costumava passar suas tardes orando e meditando. Mozart também contou com humor que os temas de suas peças eram-lhe antecipados em sonho, sempre mais sublimes do que ele conseguia compor depois!
Gênios iluminados à parte, nossa vida cotidiana acha-se igualmente tomada de exemplos de descobertas espontâneas pessoais. Basta conferir nossa história biográfica, ou mesmo perguntar aos amigos sobre isso. Não resta dúvida: sempre que nos deixamos levar pelas vozes do inconsciente, descobrimos coisas novas, encontramos verdades escondidas, percebemos virtudes e potenciais a serem trabalhados. Admitindo primeiramente nossa virtual ignorância, e buscando intuitivamente por nossos caminhos, estamos exercitando a nobre arte que une a filosofia ao misticismo em favor do autoconhecimento. Importa, sobretudo, abrir nossos canais às lições dos verdadeiros mestres que habitam esferas transcendentes de nossa realidade interior. Conhecermo-nos a nós mesmos é, pois, nossa humilde obrigação, só assim descobriremos os segredos dos deuses e dos homens. Ao menos é o que nos quer ensinar a grande máxima, que repercute a nos lembrar que ninguém é melhor por saber muito, senão que aprendemos descobrindo que sabemos tanto quanto os outros - um quase nada diante dos mistérios realmente imponderáveis.
*Médico-psiquiatra e psicoterapeuta do Encantamento. E-mail: urban@paulourban.com.br
Imagem: Miroirs de L'âme. Disponível em http://meme.yahoo.com/maahhrjan/. Acesso em 18/01/2012.

27 comentários:

  1. Platão foi um dos mais importantes filósofos da Grécia antiga. Criado por uma família de políticos, recebeu grandes influencias de pensadores da sua época e deles herdou algo.
    Além disso ele foi matemático. Platão ficou tão conhecido que um de seus discípulos foi Aristóteles.
    Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental.
    Nós achamos que ele foi importante para o desenvolvimento da área da matemática, da cosmologia e dentre outras pra filosofia.

    Ellen e Isabella Colombini - 1º Tesla
    Felipe Braga - 1º Newton
    Colégio Ser! Sorocaba

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  2. Devido a frase a seguir...apresentando um conhecimento entre Platão e o conhecimento inato . "Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você."
    Nós achamos muito curioso essa frase, pois explica o aprendizado e o descobrimento filosófico.
    Em nosso ponto de vista, achamos que todos os humanos podem e tem um certo conhecimento impirito e vem do impirismo.
    ABRAÇOS E BEIJOS DE OSWLDO NETO E MATHEUS SOUZA DO 1° ANO TESLA DO COLÉGIO SER.

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    1. Neto e Matheus, considerando que o conhecimento empírico está baseado na experiência, podemos afirmar que todos os indivíduos podem acessar esse conhecimento. Muito bom o comentário. Profª Marilia Coltri.

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  3. Platão, autor de "A República", obteve uma herança importante de Sócrates, herança essa responsável por sua retidão e caráter intocável. Qual herança me refiro? Comente sobre isso.

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  4. Herdou o costume de refletir sobre o homem e seus problemas éticos. Dele ainda recebeu a arte de dar à luz a verdade, instrumento valioso para a tese do inatismo.

    Ellen e Isabella Colombini - 1º Tesla
    Felipe Braga - 1º Newton
    Colégio Ser! Sorocaba

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  5. Um importante cultura foi herdada do socrates de caráter responsavel por dizer que todos tem o mesmo potencial de aprender só precisam ser lembrados disso.
    Aprender aquilo que vc já sabe é como um pos graduado, aprofundando aquilo que se sabe superficialmente.
    Esse texto é muito estimulativo e motivacional para que haja um incentivo ao conhecimento histórico e sem mais nem menos, ele pega no tendão do assunto a ser tratado.

    Guilherme e Tiago (1º newton e 1º Tesla)

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    1. Guilherme Shoiti Yoshimatsu Giardini 1ºEM Tesla
      Tiago Gouvêa 1ºEM Newton
      Colégio Ser! Sorocaba

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    2. Todos nós necessitamos constantemente ser lembrados de que possuímos um grande potencial de aprendizagem e estamos todos aptos à construção do conhecimento. O que infelizmente ocorre é que alguns indivíduos se apegam aos costumeiros fracassos e incorporam a visão de uma equivocada incapacidade. Bom trabalho! Profª Marilia Coltri.

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  6. Platão é um filosofo muito importante para historia, como retratado no texto tinha conhecimento sobre vários aspectos da vida humana ou melhor do comportamento humano."Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe", esse é um trecho do livro ilusões de Richard Bach, um trecho que nos intrigou muito devido ao sentido de tal frase.Uma frase que nos faz pensar sobre a vida e sobre nossa ações, uma frase que toca profundamente o nosso conhecimento.Nesse trecho há de certo modo uma brincadeira com as palavras confundindo o leitor devido a repetição de palavras e significados.
    Fernando Toia e João Gustavo
    1ºano Tesla - EM
    Colégio Ser! SOROCABA

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    1. Faz pensar sobre nossas ações e sobre o quanto de conhecimento podemos transmitir, a partir de nossas experiências. Bom trabalho!

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  7. "absorveu o costume de refletir sobre o homem e seus problemas éticos, e apreendeu uma conduta impecável. Dele ainda recebeu a maiêutica (arte de dar à luz a verdade por meio de seguidas perguntas), instrumento valioso para a tese do inatismo. Tal teoria, de que todo conhecimento é reminiscência, assumiu melhores passagens em dois de seus 29 livros: Fédon e Mênon."
    Beatriz Estefani, Gabriela Romanha e Thaís Lacerda
    1ºTesla
    Colégio SER! Sorocaba

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    1. Beatriz e Gabriela e Thaís, façam um comentário da citação escolhida. No aguardo. Profª Marilia Coltri.

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    2. A maiêutica é quando se fazem perguntas e mais perguntas buscando sempre chegar a verdade..
      Através da filosofia procura-se dentro do Homem a verdade. Através de questões simples, inseridas dentro de um contexto determinado, a Maiêutica dá à luz idéias complicadas sempre tentando achar a resposta verdadeira.

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  8. "[...] sempre que nos deixamos levar pelas vozes do inconsciente, descobrimos coisas novas, encontramos verdades escondidas, percebemos virtudes e potenciais a serem trabalhados. Admitindo primeiramente nossa virtual ignorância, e buscando intuitivamente por nossos caminhos, estamos exercitando a nobre arte que une a filosofia ao misticismo em favor do autoconhecimento."
    Analise a citação acima e faça as suas ponderações a respeito do seu entendimento.

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    1. quando "olhamos" para dentro de nós mesmos podemos nos conhecer como realmente somos, refletir sobre nossas ações, perceber que nem tudo na vida é como queremos e que somos muito ignorantes muiitas vezes sobre ao mundo que esta ao nosso redor e até a nós mesmos .
      Beatriz Estefani, Gabriela Romanha, Thaís Lacerda
      Colégio SER! Sorocaba

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  9. temos um conhecimento prévio sobre filosofia apesar de sermos ignorantes a respeito da vida. Temos muito que aprender. E a busca pelo conhecimento nunca deve acabar.
    Fernando Toia e João Gustavo
    1ºano Tesla - EM
    Colégio Ser! SOROCABA

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    1. Essa busca deve ser incansável, incessante, laboriosa, persistente e otimista. Parabéns pelo comentário! Profª Marilia Coltri.

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  10. Platão foi um filosofo muito importante em toda a história da Grécia Antiga,ele tinha um conhecimento inacreditável a respeito de vários aspectos da vida humana.
    Esse texto nos faz refletir e estudar coisas sobre a história da Grécia e sobre os filósofos da época.
    Arany Marchetti, Bruna Nunes, Bruno Valio e Gabriela Linares.
    (1º Newton)

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  11. Nós nos conhecemos melhor quando olhamos para nós mesmo. É como se fosse um espelho que nos mostrasse o nosso próprio saber, a verdade cru das coisas. Com o tempo, aprenderíamos o que tecnicamente teríamos em nós. É como falar. Um dia você aprende a falar, mesmo já emitindo alguns sons desde que nasceu.
    Arany Marchetti, Bruna Nunes, Bruno Valio, Gabriela Linares. (1º Newton)

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  12. A ideia de Platão é bem convincente sobre o conhecimento inato, que nós nascemos com conhecimentos que já sabemos de ``vidas antigas´´. Eu a principio achei bem legal essa ideia que Platão teve.
    Platão absorveu o costume de refletir sobre o homem e seus problemas éticos vindos de Sócrates.
    Ele tambem pegou uma coisa q era um mito e levou para a filosofia, isso me faz pensar q se nós abrimos as portas para o inconsciente nós podemos resolver problemas que nos não conseguimos e nos atormentam.

    Daniel C. de Araújo / 1ºE.M. NEWTON

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  13. Excelentes comentários e fluentes considerações. Parabéns à todos os alunos dos 1ºs anos Newton e Tesla, pelas participações em mais essa atividade.
    Abraço,
    Profª Marilia Coltri.

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  14. Como pude observar Platão deve grandes participações em várias áreas, mas o que mais se destacou foi a filosofia, apesar de te-la conhecido com 25 anos, com as suas viajeis pode se aperfeiçoar e aplicar novas "respostas " a filosia, que hoje ajuda as pessoas, a investir em maior conhecimento.

    Daniela Lumy Konno/ 1ano Newton

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  15. Ninguém nesse mundo é burro, apenas não possuem as ferramentas necessárias para descobrirem o que já sabem, como diz a frase "Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você." como tal também mostra que devemos investir na educação para o bem de todos. No texto há exemplos de filósofos conhecidos que recebram bons estudos e outros que nao tiveram oportunidades como essa, imagine se tivessem...

    Natali - 1º E.M. Tesla

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  16. Platão, criado por políticos e discípulo de Sócrates foi um marco importante na filosofia da Grécia Antiga a respeito das 'vidas antigas', do conhecimento dos aspectos humanos, juntamente com a frase: "Aprender é descobrir aquilo que você ja sabe", trazendo os mitos para a filosofia e dizendo que basta você abrir sua mente para o impensável, e poderá resolver seus problemas que não conseguiamos resolver, e falava a respeito que quando se trata de conhecimento humano ou matemático, a busca por ele não deve terminar.

    Gabriel Marangoni - 1º E.M. Tesla

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