Flávio L. T. S. Boaventura*
RESUMO
Quando se trata de estudar o pensamento socrático, o mais comum é recorrermos exclusivamente à obra de Platão. E, por mais ampla e controversa que ela seja, até certo ponto é compreensível que dela fabriquemos uma imagem idealizada da figura de Sócrates. Quando, porém, nos deparamos com o pensamento de um filósofo como Nietzsche, desde logo percebemos que Sócrates não pode ser considerado “filósofo”, sequer “filósofo grego”. Com efeito, o texto nietzscheano vai nos apresentar um Sócrates eminentemente lógico e teórico, portador de uma pretensa “verdade absoluta” que corromperia o espírito trágico da vida. Em linhas gerais, então, não será exagero afirmar que a obra de Nietzsche é um árduo combate ao pensamento socrático instalado no Ocidente desde Platão.
Quando se trata de estudar o pensamento socrático, o mais comum é recorrermos exclusivamente à obra de Platão. E, por mais ampla e controversa que ela seja, até certo ponto é compreensível que dela fabriquemos uma imagem idealizada da figura de Sócrates. Quando, porém, nos deparamos com o pensamento de um filósofo como Nietzsche, desde logo percebemos que Sócrates não pode ser considerado “filósofo”, sequer “filósofo grego”. Com efeito, o texto nietzscheano vai nos apresentar um Sócrates eminentemente lógico e teórico, portador de uma pretensa “verdade absoluta” que corromperia o espírito trágico da vida. Em linhas gerais, então, não será exagero afirmar que a obra de Nietzsche é um árduo combate ao pensamento socrático instalado no Ocidente desde Platão.
PALAVRAS-CHAVE: Nietzsche. Sócrates. Pensamento trágico.
ABSTRACT
When concearning about studying socratic thought,we usually use only Plato´s work.
Although it is larger and more controverse, it is understandable that we produce an ideal image of Socrate´s figure judging from Plato´s work. When facing thought of a philosopher such as Nietzsche, we soon realize that Socrate can not be considered a “philosopher”, much less a “ greek philosopher”. With effect, Nietzsche’s work will present us a very logical and theorical Socrate, who has a pretention of “ absolute truth” what would damage the tragic spirit of life.So,generally, it´s not much to say that Nietzsche´s work is a hard combat to socratic though, that was established in the Ocident since Plato.
Although it is larger and more controverse, it is understandable that we produce an ideal image of Socrate´s figure judging from Plato´s work. When facing thought of a philosopher such as Nietzsche, we soon realize that Socrate can not be considered a “philosopher”, much less a “ greek philosopher”. With effect, Nietzsche’s work will present us a very logical and theorical Socrate, who has a pretention of “ absolute truth” what would damage the tragic spirit of life.So,generally, it´s not much to say that Nietzsche´s work is a hard combat to socratic though, that was established in the Ocident since Plato.
KEY-WORDS: Nietzsche. Socrate. Tragic thought.
Em sua primeira fase, Nietzsche foi um filósofo que teve como questão primordial o destino da arte e da cultura modernas. Nessa ocasião, fortemente seduzido por Schopenhauer (e sua metafísica da vontade) e pela música wagneriana, toma para si um desafio imperioso: lutar contra as tendências culturais vigentes em seu tempo, herança de
“uma confiança ingênua nas ideias de evolução e progresso lógico ou natural, no curso dos quais a humanidade teria alcançado um estágio de desenvolvimento em que estaria em condições de, humanizando a natureza e racionalizando a sociedade, aproximar-se do ideal da felicidade universal.
Nietzsche se opunha também a outra tendência de sua época, que consistia em valorizar uma forma de intelectualidade erudita, burocrática e estéril que, em nome de uma pretensa neutralidade científica, se mantinha numa posição de distância em relação aos interesses concretos de um povo, às necessidades e urgências da vida.” (1)
Nietzsche se opunha também a outra tendência de sua época, que consistia em valorizar uma forma de intelectualidade erudita, burocrática e estéril que, em nome de uma pretensa neutralidade científica, se mantinha numa posição de distância em relação aos interesses concretos de um povo, às necessidades e urgências da vida.” (1)
Nadando contra a corrente em todos os setores, vai buscar na Grécia pré-socrática o élan de que precisa, a fim de propor um ressurgimento do espírito trágico na Europa. Visa algo que destroce o cientificismo otimista de então e restaure a vida, incrementando-lhe uma coragem altiva diante das agruras da existência humana no mundo. Afinal, se Schopenhauer “tivesse razão”, onde estaria reservado o lugar das ilusões consoladoras de que a humanidade se pode valer? Este é o tema capital que o jovem Nietzsche vai empreender, resultando daí o seu apreço pelos gregos do período trágico. Exemplos de força e beleza, observou neles a capacidade de (sem precisão de alegações moralistas) transformar doença em saúde. Dizendo de outra forma, “os gregos souberam, exemplarmente, dominar o caos de seus impulsos, atingindo um domínio de si que lhes permitia transfigurar em beleza os horrores da existência” (2). Há, no entanto, que se resgatar esta valiosa lição suscitada pela tragédia grega.
Mas eis que entra em cena a figura de Sócrates... Confrontado com a tradição Ática, o ateniense, segundo Nietzsche, não passa de uma figura macambúzia - “Sócrates era afinal de contas um grego?” (3) - , ou seja, ele supervalorizava o pensamento lógico e a dialética: “O tipo de homem teórico, encarnado por Sócrates, acredita ser possível, mediante o princípio de causalidade, desvendar os segredos mais abissais da realidade - não somente conhecê-los, mas também corrigi-los. O otimismo teórico considera a ciência um remédio universal, que cura a ferida eterna do existir, e identifica no erro e na ignorância a fonte de todo mal.” (4)
Quer dizer: diante do “iluminismo” socrático, envolvendo a pretensão de uma verdade absoluta de suas conclusões, sua aversão ao mito e à arte (tidos como “ilusão” e “desconhecimento”) e, por conseguinte, o enfraquecimento dos instintos impulsivo-afirmadores da vida, Nietzsche não admite se render às “melhorias” da eleição do racional em detrimento do trágico, e dispara:
“Se se tem necessidade de fazer da razão um tirano, como Sócrates o fez, então o risco de que outra coisa faça-se tirano não deve ser irrisório. A racionalidade foi outrora desvendada como Salvadora; nem Sócrates, nem seus “doentes” estavam livres para serem racionais. Ser racional foi de rigueur, foi o seu último remédio. O fanatismo, com o qual toda reflexão grega se lança para a racionalidade, trai uma situação desesperadora. Estava-se em risco, só se tinha uma escolha: ou perecer, ou ser absurdamente racional... O moralismo dos filósofos gregos desde Platão está condicionado patologicamente; do mesmo modo que sua avaliação da dialética.” (5)
Com efeito, Nietzsche teve um profundo sentimento de que, com a aniquilação dos instintos pela razão a qualquer custo, a humanidade se equivocou e que, com o passar dos tempos, tomou, cada vez mais intensamente, o caminho inverso de um desenrolar-se natural e salutar. Quer dizer: cabe ao gênio humano regenerar toda a herança socrática que, segundo Nietzsche, é uma espécie de produto híbrido de uma civilização corrompida. Em outras palavras, trata-se de recuperar, de tornar a gerar uma vida mais entusiasticamente artística, mais naturalmente trágica. Vejamos o que diz o próprio filósofo:
“A Sócrates, porém, parecia que a arte trágica nunca “diz a verdade”: sem considerar o fato de que se dirigia àquele que “não tem muito entendimento”, portanto não aos filósofos: daí um duplo motivo para manter-se afastado. Como Platão, ele a incluía nas artes aduladoras, que não representam o útil, mas apenas o agradável, e por isso exigia de seus discípulos a abstinência e o rigoroso afastamento de tais atrações, tão pouco filosóficas; e o fez com tanto êxito que o jovem poeta trágico chamado Platão queimou, antes de tudo, os seus poemas a fim de poder tornar-se discípulo de Sócrates.” (6)
Ou seja, é preciso tornar a fundir mito e música e recuperar a tonalidade solar da vida que foi esmaecida por “aquele” produto artificial e híbrido (o socratismo e suas convenções). Para tanto, é necessário trazer à tona um “novo teatro”. Igualmente imprescindível é absorver, no seu âmago mais profundo, toda uma capacidade de conversão: uma vez herdada a dor, é por meio dela e através dela que deverá advir o resgate de todo poder de transmutação. Trata-se, é verdade, de assimilar o passado, mas não se pode deixar de lhe acrescentar uma coragem nova e inovadora, de traduzir os seus rudes nãos em alegres sins,
“reconhecer nesse Irracional, nas dores da criação e no imoralismo mesmo da vida, as únicas condições que permitirão à humanidade realizar valores novos, superiores a todos aqueles que o otimismo racionalista tinha podido até então conceber, - neste sentido, se orientou, desde o início, o pensamento de Nietzsche.” (7)
“reconhecer nesse Irracional, nas dores da criação e no imoralismo mesmo da vida, as únicas condições que permitirão à humanidade realizar valores novos, superiores a todos aqueles que o otimismo racionalista tinha podido até então conceber, - neste sentido, se orientou, desde o início, o pensamento de Nietzsche.” (7)
É sob essa atmosfera que o autor de O nascimento da tragédia irá enxergar a urgência do ditirambo trágico, da embriaguez dionisíaca. Daí seu ato de rebeldia contra o marasmo doentio legado pelo socratismo. Daí sua sede por uma filosofia e um filósofo novos, superadores desse “testamento”, vitoriosos desse “pessimismo” e portadores de valores novos, “em quem se encarnasse o mito da humanidade de amanhã.” (8)
É convidativo trazer mais uma vez o filósofo à baila para desferir, a sangue frio, golpes contra a “emboscada” socrática:
“Mas Sócrates desvendou ainda mais. Ele olhou por detrás de seus atenienses nobres; ele compreendeu que seu caso, a idiossincrasia de seu caso, já não era nenhuma exceção. O mesmo tipo de degenerescência já se preparava em silêncio por toda parte. A velha Atenas caminhava para o fim. - E Sócrates entendeu que todo o mundo tinha necessidade dele: de sua mediação, de sua cura, de seu artifício pessoal de autoconservação... Por toda parte os instintos estavam em anarquia; por toda parte estava-se cinco passos além do excesso; o “monstrum in animo” era o perigo universal. “Os impulsos querem fazer-se tiranos; precisa-se descobrir um antitirano, que seja mais forte”... Quando aquele fisionomista revelou a Sócrates quem ele era, uma caverna para todos os piores desejos, o grande irônico ainda deixou escapar uma palavra, que deu a chave para compreendê-lo. “Isto é verdade, disse ele, mas me tornei senhor sobre todos estes desejos”. Como Sócrates se assenhorou de si mesmo? - No fundo o seu caso foi apenas o caso extremo - apenas o caso mais distintivo disto que outrora começou a se tornar indigência universal: o fato de ninguém mais se assenhorar de si, de os instintos se arremeterem uns contra os outros. Ele fascinou como este caso extremo - sua feiúra apavorante o comunicava a todos os olhares...” (9)
Como podemos ver, ao contrário de um “positivismo racionalista”, a filosofia nietzschiana recusa qualquer rendição ao cansaço promovido pelo intelectualismo, ama as aventuras e as dificuldades de uma vida perigosa, além de enojar-se diante de qualquer tipo excessivo de objetividade. Nesse sentido, não é a embriaguez dionisíaca seu ímpeto axial?, reconciliação entre homem e natureza, corpo e alma, físico e metafísico, bem e mal? Além do mais, o anseio de criar padrões, “de preparar cérebros ou de moralizar consciências, a grande ilusão da moral socrática consistiu nessa maiêutica que não quer partejar senão cérebros” (10) - “Ó Sócrates, Sócrates, foi este porventura o teu segredo?, ironista misterioso, foi esta, porventura, a tua - ironia?” (11).
Dessa forma, Nietzsche vê no dínamo dionisíaco o martelo (12) espatifador de toda e qualquer onipotência do conhecimento científico, algo revitalizador no tocante a todas as categorias lógicas ligadas à “essência”, à “identidade”. Afinal, “o essencial em nossa existência permanece envolto num mistério impenetrável a qualquer explicação racional”. (13)
Isso posto, não nos parece precipitado destacar que a arte dionisíaca soa para Nietzsche como uma implacável fonte de alegria e inspiração permanentes, capaz de tudo embaralhar, de celebrar o acaso e a multiplicidade. Sua aposta se faz valer exatamente aí, na exuberância do mito trágico, no acolhimento do estranho, do desconhecido, na alegria da saúde integral, na dor transmutada em riso, na doença espiritual convertida em excesso de vitalidade.
Assim, nada melhor do que o filósofo, por si mesmo, autodenominar-se discípulo de Dionísio e, em especial, apontar a vertente dionisíaca com o qual se identifica, pela qual sente maior atração:
“O que significa, justamente entre os gregos da melhor época, da mais forte, da mais valorosa, o mito trágico? E o descomunal fenômeno do dionisíaco? O que significa, dele nascida, a tragédia? (14)
“O que é dionisíaco?” (15) Sim, o que é dionisíaco? - Neste livro há uma resposta a essa pergunta - um “sabedor” fala aqui, o iniciado e discípulo de seu deus. (...) Uma questão fundamental é a relação dos gregos com a dor, seu grau de sensibilidade - esta relação permaneceu igual ou se inverteu? -, aquela questão de se realmente o seu cada vez mais forte anseio de beleza, de festas, de divertimentos, de novos cultos brotou da carência, da privação, da melancolia, da dor.” (16)
Isto é: leitor arguto dos antigos helenos, sobretudo dos poetas da época arcaica, Nietzsche acreditava, tal como o disse Heráclito, que “o sol não apenas é novo a cada dia, mas sempre novo, continuamente.” (17)
*Professor Assistente do Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
NOTAS
1. Cf. GIACOIA JR., Oswaldo. Nietzsche. SP: Publifolha, 2000. pp. 31-32.
2. Idem, p. 33.
3. Cf. NIETZSCHE, Crepúsculo dos Ídolos, ou, Como filosofar com o martelo; § 3, p. 19. Trad. Marco Antonio Casa Nova. RJ: Relume Dumará, 2000. Doravante, quando nos referirmos a esta obra, utilizaremos a abreviatura CI.
4. GIACOIA JR., Oswaldo. op. cit. p. 35.
5. Cf. CI, § 10, p. 22.
6. Cf. NIETZSCHE, O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo; § 14, pp. 87-88.Trad., notas e posfácio J. Guinsburg. SP: Cia. das Letras, 1992. Doravante, quando nos referirmos a esta obra, utilizaremos a abreviatura NT.
7. Cf. SPENLÉ, Jean-Edouard. O pensamento alemão. Trad. João Cunha Andrade. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1945. p. 148.
8. Idem, p. 149.
9. Cf. CI, § 9, pp. 21-22.
10. SPENLÉ, Jean-Edouard. op. cit., p. 162.
11. Cf. NT, § 1, p. 14.
12. Vale sublinhar aqui o título completo de CI: Crepúsculo dos Ídolos, ou, Como filosofar com o martelo (grifo nosso).
13. GIACOIA JR., op. cit., p. 36.
14. Cf. NT, § 1, p. 14.
15. Idem, § 3, p. 16.
16. Ibidem, § 4, pág. 17.
17. Cf. vol. Os pré-socráticos (Coleção “Os Pensadores”). SP: Nova Cultural, 1996. p. 88 (Aristóteles, Meteorologia, II, 2. 355 a 13).
1. Cf. GIACOIA JR., Oswaldo. Nietzsche. SP: Publifolha, 2000. pp. 31-32.
2. Idem, p. 33.
3. Cf. NIETZSCHE, Crepúsculo dos Ídolos, ou, Como filosofar com o martelo; § 3, p. 19. Trad. Marco Antonio Casa Nova. RJ: Relume Dumará, 2000. Doravante, quando nos referirmos a esta obra, utilizaremos a abreviatura CI.
4. GIACOIA JR., Oswaldo. op. cit. p. 35.
5. Cf. CI, § 10, p. 22.
6. Cf. NIETZSCHE, O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo; § 14, pp. 87-88.Trad., notas e posfácio J. Guinsburg. SP: Cia. das Letras, 1992. Doravante, quando nos referirmos a esta obra, utilizaremos a abreviatura NT.
7. Cf. SPENLÉ, Jean-Edouard. O pensamento alemão. Trad. João Cunha Andrade. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1945. p. 148.
8. Idem, p. 149.
9. Cf. CI, § 9, pp. 21-22.
10. SPENLÉ, Jean-Edouard. op. cit., p. 162.
11. Cf. NT, § 1, p. 14.
12. Vale sublinhar aqui o título completo de CI: Crepúsculo dos Ídolos, ou, Como filosofar com o martelo (grifo nosso).
13. GIACOIA JR., op. cit., p. 36.
14. Cf. NT, § 1, p. 14.
15. Idem, § 3, p. 16.
16. Ibidem, § 4, pág. 17.
17. Cf. vol. Os pré-socráticos (Coleção “Os Pensadores”). SP: Nova Cultural, 1996. p. 88 (Aristóteles, Meteorologia, II, 2. 355 a 13).
Fonte: MORPHEUS - Revista Eletrônica em Ciências Humanas - Conhecimento e Sociedade. Publicação on-line semestral - ISSN 1676-2924.
Atividade reservada para os alunos do 2º ano EM do Colégio Ser! Sorocaba, como atividade referente ao 3º Trimestre, na disciplina de Filosofia/Sociologia.
ResponderExcluirBoas reflexões!!
Profª Marilia Coltri.
achei muito bom e interessante esse texto, como o Sócrates é citado por Nietzsche que apresenta um Sócrates lógico e teórico, muito bom. Gabriela Cecatto Tavel.
Excluireu achei muito bom.O jeito que Nietzsche fala que Sócrates não é filosofo,por causa de sua filosofia e o jeito de ver a "verdade" nas pessoas,isso me interessou.Carolina Cecatto Tavel.2ºEM.
ResponderExcluirExcelente o texto a respeito de Nietzsche, o modo que ele crítica Sócrates.Muito interessante saber que Nietzsche era um dicípulo de Dionísio principalmente a parte que ele cita:"um “sabedor” fala aqui, o iniciado e discípulo de seu deus","aquela questão de se realmente o seu cada vez mais forte anseio de beleza, de festas, de divertimentos, de novos cultos brotou da carência, da privação, da melancolia, da dor". Interessante também saber o fato de que a a arte dionisíaca soa para Nietzsche como uma implacável fonte de alegria e inspiração permanentes. Com todos essas informações repensamos seriamente as teorias filosóficas de Sócrates para nos aprofundarmos mais em Dionísio e Nietzsche.
ResponderExcluirNietzsche concentrava mais suas ideias de filósofo em avaliar, interpretar um sentido de um fenomeno, no qual Sócrates pensava em um conhecimento verdadeiro.
ResponderExcluirDanilo Tagami Leamari - 2EM
Muito interesante como Nietzsche mostra a sua visão a respeito de Sócrates, dando uma ideia diferenciada sobre o filosofo
ResponderExcluirAndré Xocaira Hannickel 2EM
Diferente de Sócrates, Nietzsche não utiliza da razão e objetividade. Aprecia as dificuldades, ir contra as tendências e não acredita nas teorias "socráticas". Camila Macedo 2ºEM
ResponderExcluirachei muito bom o texto.Sócrates sempre pensando na razão,sabedoria do homem e sempre buscando a virtude e Nietzsche tendo seus pensamentos diferentes.André Tudela 2ºEM
ResponderExcluirNietzsche sempre avaliava algo interpretando a situação, e criticava o modo do qual Sócrates usava para obter novos conhecimentos, já que o mesmo usava a razão e objetividade como um dos grandes fatores para avaliar a situação.
ResponderExcluirJoão Vitor Sarti de Oliveira Neri
Muito bom o texto, ainda mais a parte que diz que Nietzsche preferia viver a vida sem pensar do que pensar na vida, se parar para pensar, a vida sem pensamentos se torna mais emocionante, porém mais perigosa e uma vida pensada passo a passo se torna tediante e previsível, portanto, acho que a vida tem que ser pensada em certos momentos onde temos que tomar grandes decisões e ser vivida sem pensar nas horas mais relaxantes, tudo claro, cumprindo a lei.
ResponderExcluirMuito interessante ver uma outra perspectiva a respeito de Sócrates,sem ser a de Platão,além de ser um tanto quanto contrária ao modo de pensar de Schopenhauer.
ResponderExcluirEste texto é bem interessante, o modo que Nietzsche critica Socrates porque eles nao têm o mesmo ponto de vista sobre a vida, como refletir sobre nosso interior. São duas opiniões bem diferentes mas, ao mesmo tempo, nao podem ser ignoradas.
ResponderExcluirAchei muito interessante o texto pois mostra outro ponto de vista sobre Sócrates. O modo como Nietzsche se opõe à ele nos mostra dois ideais diferentes e duas teorias que nos fazem pensar sobre a vida.
ResponderExcluirA critica de Nietzsche a Sócrates demonstra o momento no qual ele vivia e como o modo de pensar mudou. Já não basta agir como Sócrates, apenas encontrando os problemas, é necessário conserta-los. Nietzsche mal considera Sócrates filósofo por isso.
ResponderExcluirAo dizer que Platão queimou seus poemas para ser aprendiz de Sócrates, Nietzsche mostra como Sócrates contraria um principio da filosofia, de aceitar ao outro, compreende-lo e estuda-lo. Ao queimar seus poemas, Platão torna-se como uma cópia de Sócrates e não só um discípulo.
Foi um texto bom em que Nietzsche critica ao Socrates e o Platão de maneria ao seu pensamento logico e teorico, mas acima de tudo sua "verdade absoluta",no qual explicava que a sociedade foi corrompida devido ao seu pensamento.Seu pensamento era contrario ao pensamento "positivista racionalista",ou seja, ao cansaço e aos levar uma vida perigosa, levando a sociedade tomar atitudes sobre o pensamento socratico que esta incompleto.
ResponderExcluirAchei o texto interessante , e curioso o modo com quem Nietzsche critica alguns pensamentos de Sócrates
ResponderExcluirAchei interessante como Nietzsche cita Sócrates como lógico e teórico.
ResponderExcluirMuito interessante o texto, pois Nietzsche mostra-nos Sócrates através de outro ponto de vista, o que nos faz pensar em várias características de Sócrates como filósofo.
ResponderExcluirTexto muito interessante, onde é bem evidente a critica ao pensamento de Sócrates feita por Nietzsche, que tem como meta compreender a cultura diante do obstáculo do desenvolvimento do Ser, ao mesmo tempo que nos apresenta possibilidades de superação. Ambas são opiniões diferentes mas com valores importantes.
ResponderExcluirBom saber que Nietzche se auto-denominava discipulo de Dionísio. E tinha uma critica a Sócrates, outro ponto de vista que não podemos deixar de ver ainda mais de um filósofo tão importante como foi Nietzsche.
ResponderExcluirÉ interessante saber q Nietzche se denominava dicipulo de Dionísio, e que era contra o pensamento de Socrates, que dizia sobre o conhecimento de si mesmo para definir sua consciência do que é certo e oque é errado, mas que para Nietzche, a consciência é algo que surge da necessidade do homem viver em sociedade.
ResponderExcluirNietzsche tendo seus pensamentos diferentes diferentes de Scrates, criticando e fazendo pensar nas características dele. Fazendo pensar sobre a vida. Pedro Russo - 2 EM
ResponderExcluirNietzsche se opunha aos métodos e ensinamentos de Sócrates. Acreditava que Atenas estava encantada pela filosofia socrática que acabou perdendo seus ideais. Dizia que o moralismo dos filósofos gregos ia ser passado de geração para geração, já que havia se tornado uma verdade absoluta. Nietzsche era devoto às dificuldades, aventuras e abominava qualquer tipo de objetividade.
ResponderExcluirDiferente de Sócrates, Nietszche se concentrava na razão e não na verdade. Incrível o fato de dois filósofos, terem seus ideais diferentes um do outro. Michelle Rocha Esteves
ResponderExcluirExcelente o texto, que nos da uma visão diferenciada das ideias socráticas analisando de uma forma mais crítica, que fica nítida ao decorrer do texto-Lucas Flaquer 2 EM
ResponderExcluirInteressante ao meu modo de ver, o texto apresenta criticas feitas por Nietszche contra Sócrates colocando em questão perguntas sobre o filósofo, onde se tira conclusões q ambos pensamentos realizados pelos dois opõe a pensar sobre a vida e sua virtude.
ResponderExcluirÉ muito legal saber que ja naquela época existia opniões diferentes,e muito conhecimentos onde as pessoas seguiam cada uma para um lado,assim criando opniões muitos diferentes.Sócrates e Nietzche foram grandes filósofos e tiveram posições,idéias diferentes,sendo assim temos que levar em conta os dois lado pois não foram qualquer filósofos.
ResponderExcluirLer sobre a mesma com outra visão/ outro foco, ajudou na compreensão sobre Sócrates e conhecer os pensamentos de Nietzsche com base na mesma teoria só que um levando pra razão e o outro pra emoção e tendo as vezes discórdias do mesmo pensamento, foi muito interessante.
ResponderExcluirÓtimo, pararmos e pensarmos de uma outra maneira (alem a de Sócrates), no ápice de seus pensamentos, estes explodindo mundo a fora... Mesmo assim, pegarmos como base Nietzche, q se opunha a Sócrates
ResponderExcluirLeonardo Nogueira de Camargo - 2º EM
Muito bom o texto, faz a gente ter outras maneiras de refletir os pensamentos e ideais de Sócrates,fazendo a gente ter diferentes opniões sobre Sócrates e Nietszche.
ResponderExcluirLeonardo Gomez Martins 2ºEM
Excelentes comentários dos alunos do 2º ano do EM do Colégio Ser! Sorocaba. Parabéns à todos!! O espaço ainda está aberto àqueles que ainda não realizaram seu post/atividade, bem como para demais simpatizantes do tema exposto. Abraço, Profª Marilia Coltri.
ResponderExcluirMuito interessante o modo que Nietzsche critica alguns pensamentos de Sócrates, que por sua vez, tinha uma interpretação verdadeira dos sentidos das coisas, buscava a reflexão interior de cada um, de forma que todos encontrassem uma razão para cada tipo de situação, corrompendo o espírito trágico da vida.
ResponderExcluirmuito bom! ajudou a esclarecer ''Sócrates'', ou seja, quem foi e sua importancia para Filosofia. Fazendo com que outros filosofos criem e demonstrem seus pensamentos sobre ele, desde pensamentos que contradizem até os que concordam.
ResponderExcluirNietzsche sempre avaliava algo interpretando a situação, e criticava o modo do qual Sócrates usava para obter novos conhecimentos.Talvez a parte mais intrigante do texto é a afirmação de Nietzsche:" prefiro viver a vida sem pensar do que pensar na vida", a vida sem pensamentos se torna mais emocionante, porém mais perigosa e uma vida pensada passo a passo se torna entediante e previsível. O eterno dilema humano de como a vida deve ser vivida estraga a essência de viver. É preciso pensar nas ações e consequências, mas não se prender a planos pré formulados.
ResponderExcluirDe fato é muito interessante ver uma outra perspectiva a respeito de Sócrates, porem não acredito que devemos eliminar nenhum dos dois pensamentos, ambos são e sempre serão validos.
Rhaisa Demartini Bernardo